Deus existe? Provas da existência de Deus.
Politeísmo Significado:
Crença em vários deuses. Muitas religiões, principalmente as da antiguidade, eram politeístas. Podemos citar como exemplo a religião do Egito Antigo, Grécia Antiga e Roma Antiga. Os deuses destas religiões costumam assumir diversas funções, muitos deles com forças relacionadas à natureza. O funcionamento do mundo também era atribuído a estes deuses. Com o advento do cristianismo, que é monoteísta, estas religiões perderam força.
Monoteísmo Significado:
Crença em um único Deus. As religiões monoteístas como, por exemplo, católica, espírita Kardecista, evangélicas, judaica e muçulmana, aceitam apenas a existência de um único Deus.
Ateísmo Significado:
É a posição filosófica de que não existem deuses,ou que rejeita o conceito do teísmo. Em lato sensu, é a ausência de crença na existência de divindades.
Para o espiritismo, o que é Deus?
Para o Espiritismo, Deus é o Criador do Universo. Portanto, admite a tese monoteísta. Contudo, os Espíritos por Ele criado, conforme o grau de evolução alcançado, podem ser classificados como Espíritos Co-Criadores em plano maior e Espíritos Co-Criadores em plano menor. De acordo com o Espírito André Luiz, em Evolução em Dois Mundos.
DEUS definição segundo Livro dos espíritos Cap. I
1ºQLE:O que é Deus?
Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas.
4ºQLE: Onde se pode encontrar a existência de Deus?
Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem, e vossa razão vos responderá. Nota de Kardec: Para crer em Deus basta lançar os olhos sobre as obras da criação. O Universo existe; ele tem, pois uma cusa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa,e adiantar que o nada pode fazer alguma coisa.
5ºQLE: Que conseqüência se pode tirar do sentimento intuitivo que todos os homens carregam em si mesmos da existência de Deus?
Que Deus existe; porque de onde lhe viria esse sentimento se ele não repousasse sobre nada? E ainda uma conseqüência do princípio de que não há efeito sem causa.
6ºQLE: O sentimento íntimo, que temos em nós mesmos, da existência de Deus, não seria o fato da educação e o produto de idéias adquiridas?
Se assim fosse, por que os vossos selvagens teriam esse sentimento?
Nota de Kardec: Se o sentimento da existência de um ser supremo não fosse senão o produto de um ensinamento, ele não seria universal, e não existiria, como as noções de ciência, senão naqueles que teriam pedido receber esse sentimento.
7ºQLE: Pode-se encontrar a causa primeira da formação das coisas nas propriedades íntimas da matéria?
Mas então qual seria a causa dessas propriedades? É preciso sempre uma causa primeira. Nota de kardec: Atribuir a formação primeira das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tornar o efeito pela causa, porque essas propriedades são elas mesmas um efeito que deve ter uma causa.
8ºQLE: Que pensar da opinião que atribui a formação primeira a uma combinação fortuita da matéria, isto é, ao acaso?
Outro absurdo! Que homem de bom senso pode olhar o acaso como um ser inteligente? Aliás, que é o acaso?Nada. Nota de Kardec: A harmonia que regula as atividades do Universo revela combinações e fins determinados e, por isso mesmo, revela a força inteligente. Atribuir a formação primeira ao acaso seria um contra senso, porque o acaso é cego e não pode produzir os efeitos da inteligência. Um acaso inteligente não seria mais o acaso.
9ºQLE: Onde se vê, na causa primeira, uma inteligência suprema e superior a todas as inteligências?
Tendes um provérbio que diz isto: pela obra se reconhece o artífice. Pois bem! Olhai a obra e procurai o artífice. É o orgulho que engendra a incredulidade. O homem orgulhoso não vê nada acima dele e é por isso que ele se chama de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater! Nota de Kardec: Julga-se o poder de uma inteligência pelas suas obras; nenhum ser humano não podendo criar o que produz a Natureza, a causa primeira, pois, é uma inteligência superior à Humanidade.
Quaisquer que sejam os prodígios realizados pela inteligência humana, essa inteligência tem, ela mesma, uma causa, e quanto mais o que ela realiza é grande, mais a causa primeira deve ser grande. Esta inteligência é a causa primeira de todas as coisas, qualquer que seja o nome sob o qual o homem a designe.
Bibliografia: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec